Cirurgia da coluna minimamente invasiva

Indicações para Cirurgia

Minimamente Invasiva

Este procedimento   consiste em uma abordagem cirúrgica avançada e eficaz para tratar diversas condições da coluna vertebral. Essa técnica é indicada para os seguintes casos:

• Hérnias de Disco: A cirurgia minimamente invasiva é  indicada quando há compressão significativa das raízes nervosas devido a uma hérnia de disco, causando dor intensa, fraqueza ou dormência nos membros, e que não tenha sido resolvido com tratamento conservador.

• Estenose Espinhal: Pacientes com estreitamento do canal espinhal que resulta em pressão sobre a medula espinhal ou raízes nervosas podem se beneficiar dessa abordagem para aliviar os sintomas de dor, formigamento e dificuldades motoras, o que ocorre com maior frequência em idosos.

• Fraturas Vertebrais: Em casos de fraturas vertebrais decorrentes de traumas ou condições como osteoporose, a cirurgia minimamente invasiva pode proporcionar estabilização e alívio da dor. Poderá ser utilizada a técnica da vertebroplastia ou fixação do segmento instável através de parafusos percutâneos (colocados através de pequenas aberturas na pele).

• Tumores da Coluna: A remoção de pequenos tumores vertebrais utilizando técnicas minimamente invasivas pode minimizar danos aos tecidos circundantes, permitindo uma recuperação mais rápida e menos dolorosa.

• Instabilidade Vertebral: Pacientes com instabilidade na coluna, muitas vezes causada por degeneração, trauma ou outras condições, podem ser candidatos a procedimentos minimamente invasivos para restaurar a estabilidade e reduzir a dor.

Como é feita a Cirurgia Endoscópica Minimamente Invasiva

Este procedimento  é realizado  com o auxílio de um endoscópio, um sofisticado equipamento equipado com uma câmera e luz, que quando introduzido no paciente, permite o acesso de instrumental especializado para que o cirurgião treinado possa executar a proposta de terapia com segurança. Dr. Walter Bonaparte, que fez sua especialização em endoscopia na coluna no Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão preto, é capacitado e titulado nesta técnica. O procedimento geralmente segue as seguintes etapas:

1. Preparação do Paciente: O paciente se interna em jejum pela manhã, é quando chega ao centro cirúrgico é posicionado de forma a permitir o melhor acesso à área a ser operada. A anestesia  habitualmente é a conhecida como “anestesia geral” que é  administrada pelo médico anestesista,  respeitando a complexidade da cirurgia. Em alguns casos pode ser feita com anestesia local e sedação.
2. Pequena Incisão: Uma pequena incisão de 1 centímetro é feita na pele, por onde o endoscópio e outros instrumentos cirúrgicos são inseridos.
3. Visualização e Navegação: O cirurgião visualiza a área afetada em um monitor em tempo real, guiando os instrumentos com precisão.
4. Correção do Problema: O problema específico da coluna é corrigido, seja removendo um disco herniado, descomprimindo nervos ou estabilizando vértebras.
5. Fechamento da Incisão: Após a correção, os instrumentos são removidos e a pequena incisão é fechada com pontos ou adesivos cirúrgicos.

A precisão e a minimização de danos aos tecidos saudáveis fazem da cirurgia endoscópica minimamente invasiva uma opção atraente para muitos pacientes, proporcionando alívio eficaz e duradouro dos sintomas relacionados a problemas da coluna vertebral.